Em meio à apuração da matéria de capa da próxima edição da revista Fórum, há que se destacar um interessante trecho do depoimento de Daniel Dantas dado à CPI dos Correios em setembro de 2005. Ele afirma que o membro do governo Lula com o qual teve mais encotnros foi o então ministro da Educação, Cristovam Buarque, para tratar do que ele julgava ser "o maior programa de educação privada patrocinado por algum grupo no Brasil". Dizia Dantas: "Estávamos levando a ele um projeto que fizemos para a Educação, que era um projeto basicamente para tentar aproveitar um pouco da tecnologia gerencial privada e tentar desenvolver práticas de custo mais baixo para que fosse possível educar a um custo menor. Na verdade, de qualquer jeito, mesmo que haja verbas suficientes para a educação, se for possível gastar menos, é sempre melhor. Temos um instituto de desenvolvimento de práticas onde foi desenvolvido um programa em que basicamente há um pagamento, uma remuneração por cada aluno – aprovado numa prova feita pelo Estado ou por um órgão independente – mas quem ganha é o professor. E o professor ganha por aluno aprovado. Isso criou uma grande motivação; o conteúdo de educação é um conteúdo preparado, um conteúdo de alto conteúdo didático. Você não precisa de proficiência, do ponto de vista dos professores." Percebam que alguns têm mesmo razão em dizer que Dantas é um "vanguardista". Em 2005, ele já preconizava - e colocava em prática - um projeto educacional que aproveitasse a "tecnologia gerencial privada" onde o professor ganha de acordo com o desempenho do aluno em uma prova externa. Uma proposta típica do mundo financista em que ele se fez. Mas mal sabia ele que idéia muito semelhante seria adotada pelo governo do estado de São Paulo. A proposta da secretária de Educação Maria Helena Guimarães de Castro é conceder bônus aos professores e funcionários de escola pública de acordo com uma meta estabelecida para cada escola. Os critérios levam em conta o desempenho dos estudantes nas provas e também a quantidade de alunos em cada série com a idade ideal. Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", a prática é "inovadora". Mas Daniel Dantas já a aplicava antes. Uma afinidade ideológica admirável.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
O modelo educacional de Daniel Dantas
Deu no Blog do Ravoi (por Glauco Faria)
Em meio à apuração da matéria de capa da próxima edição da revista Fórum, há que se destacar um interessante trecho do depoimento de Daniel Dantas dado à CPI dos Correios em setembro de 2005. Ele afirma que o membro do governo Lula com o qual teve mais encotnros foi o então ministro da Educação, Cristovam Buarque, para tratar do que ele julgava ser "o maior programa de educação privada patrocinado por algum grupo no Brasil". Dizia Dantas: "Estávamos levando a ele um projeto que fizemos para a Educação, que era um projeto basicamente para tentar aproveitar um pouco da tecnologia gerencial privada e tentar desenvolver práticas de custo mais baixo para que fosse possível educar a um custo menor. Na verdade, de qualquer jeito, mesmo que haja verbas suficientes para a educação, se for possível gastar menos, é sempre melhor. Temos um instituto de desenvolvimento de práticas onde foi desenvolvido um programa em que basicamente há um pagamento, uma remuneração por cada aluno – aprovado numa prova feita pelo Estado ou por um órgão independente – mas quem ganha é o professor. E o professor ganha por aluno aprovado. Isso criou uma grande motivação; o conteúdo de educação é um conteúdo preparado, um conteúdo de alto conteúdo didático. Você não precisa de proficiência, do ponto de vista dos professores." Percebam que alguns têm mesmo razão em dizer que Dantas é um "vanguardista". Em 2005, ele já preconizava - e colocava em prática - um projeto educacional que aproveitasse a "tecnologia gerencial privada" onde o professor ganha de acordo com o desempenho do aluno em uma prova externa. Uma proposta típica do mundo financista em que ele se fez. Mas mal sabia ele que idéia muito semelhante seria adotada pelo governo do estado de São Paulo. A proposta da secretária de Educação Maria Helena Guimarães de Castro é conceder bônus aos professores e funcionários de escola pública de acordo com uma meta estabelecida para cada escola. Os critérios levam em conta o desempenho dos estudantes nas provas e também a quantidade de alunos em cada série com a idade ideal. Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", a prática é "inovadora". Mas Daniel Dantas já a aplicava antes. Uma afinidade ideológica admirável.
Em meio à apuração da matéria de capa da próxima edição da revista Fórum, há que se destacar um interessante trecho do depoimento de Daniel Dantas dado à CPI dos Correios em setembro de 2005. Ele afirma que o membro do governo Lula com o qual teve mais encotnros foi o então ministro da Educação, Cristovam Buarque, para tratar do que ele julgava ser "o maior programa de educação privada patrocinado por algum grupo no Brasil". Dizia Dantas: "Estávamos levando a ele um projeto que fizemos para a Educação, que era um projeto basicamente para tentar aproveitar um pouco da tecnologia gerencial privada e tentar desenvolver práticas de custo mais baixo para que fosse possível educar a um custo menor. Na verdade, de qualquer jeito, mesmo que haja verbas suficientes para a educação, se for possível gastar menos, é sempre melhor. Temos um instituto de desenvolvimento de práticas onde foi desenvolvido um programa em que basicamente há um pagamento, uma remuneração por cada aluno – aprovado numa prova feita pelo Estado ou por um órgão independente – mas quem ganha é o professor. E o professor ganha por aluno aprovado. Isso criou uma grande motivação; o conteúdo de educação é um conteúdo preparado, um conteúdo de alto conteúdo didático. Você não precisa de proficiência, do ponto de vista dos professores." Percebam que alguns têm mesmo razão em dizer que Dantas é um "vanguardista". Em 2005, ele já preconizava - e colocava em prática - um projeto educacional que aproveitasse a "tecnologia gerencial privada" onde o professor ganha de acordo com o desempenho do aluno em uma prova externa. Uma proposta típica do mundo financista em que ele se fez. Mas mal sabia ele que idéia muito semelhante seria adotada pelo governo do estado de São Paulo. A proposta da secretária de Educação Maria Helena Guimarães de Castro é conceder bônus aos professores e funcionários de escola pública de acordo com uma meta estabelecida para cada escola. Os critérios levam em conta o desempenho dos estudantes nas provas e também a quantidade de alunos em cada série com a idade ideal. Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", a prática é "inovadora". Mas Daniel Dantas já a aplicava antes. Uma afinidade ideológica admirável.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
O Brasil teve seu võo da galinha, que durou cinco anos. Nesse tempo tivemos uma balança comercial favorecida pela alta dos preços das comodities, tivemos chuvas favoráveis a geração de energia, mas o plano de poder do governo não incluia as reformas institucionais nem os investimentos em infra-estrutura necessários ao desenvolvimento do país. Hoje vivemos uma situação adversa. Os gastos públicos mais que dobraram nos tres poderes, os juros subiram muito e sobrevalorizarão o real, as exportações diminuiram, as comodities baixaram de preço, a intensa destruição das florestas ocasionou uma mudnça climática com um rápido aumento das temperaturas e diminuição das chuvas, sendo que se não fosse as térmicas estaríamos estaríamos vivendo um grande apagão. A diferença para o apagão de governo anteriror é que hoje não estamos só na falta de energia das hidroelétricas. O apagão de hoje é generealizado, na saúde, na educação, nos transportes, e mais do que nunca vivemos um apagão moral.
Nunca antes nesse país a política e a maioria das instituições estiveram tão desacreditas, se afirma que o país perde 160 bilhões de reais com a corrupção. O ministro Guido reconheceu em palestra na Confederação das Indústrias que o Brasil fechou o semestre com saldo negativo de 17 bilhões e vai fechar o ano com déficit de mais de 30 bilhões em conta corrente. Se não tivéssemos a perda com a gastança e a corrupçao do governo, o saldo seria positivo de 130 bilhões, dinheiro suficiente para acabar com os problemas nas áreas da saúde, educação, transportes e habitação das classes menos favorecidas.
Ao que tudo indica o apagão de hoje não é divulgado pela mídia, que fatura alto com propaganda enganosa de um governo corrupto e perdulário, os desvios com publicidade são evidentes, por exemplo o PAC, que mais parece um plano de aceleração da corrupção, gasto mais com publicidade do que com as obras. O mesmo ocorre com estatais como a Petrobrás e Caixa Econômica, grande parte dos desvio com a publicidade supera os investimentos das empresas, o governo tem um dos piores controles de gastos em todos as áreas e o Lula ainda vetou o controle do sistema S e dos sindicatos que era feito pelo Tribunal de Contas da União, liberando os gastos de mais de 1,3 bilhões por ano para os cumpanheiros do Sindicato do Crime, um verdadeiro golpe de mestre.
Plagiando as palavras de um traficante, ta tudo dominado, dos poderes golpistas que se apoiam nessa farsa democrática, a uma mídia prostituída com bilhões em propaganda enganosa, ao Ibama que distribui moto-serras para se pilhar nossas florestas, aos partidos políticos coniventes com a escalada da corrupção.
O jornal O Estado de São Paulo afirma que a Polícia Federal tem indícios suficientes para enquadrar Daniel Dantas como um capi da gestão fraudulenta e de lavagem de dinheiro, mas ele não passa de um atravessador que enriqueceu com as negociatas feitas no Governo Federal. Quem será que calou a mídia e a oposição, quem extendeu a corrupção a todos os movimentos sociais e sindicais?
Se Daniel Dantas é um capo, quem será o capi de tuti capo?
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080815/not_imp224343,0.php Texto de Fausto Macedo e Marcelo Godoy
PF vai indiciar Dantas por lavagem de dinheiro
Segundo as investigações, crime ocorreu pela ocultação de valores ilícitos e a posterior inclusão desse dinheiro em atividades aparentemente legais. A Polícia Federal já vê indícios suficientes para enquadrar Daniel Dantas em crime de lavagem de dinheiro. O indiciamento do banqueiro ocorrerá ao final da investigação Satiagraha. A PF avalia que o crime antecedente ao da lavagem é a gestão fraudulenta de instituição financeira. Segundo a Polícia Federal, a lavagem foi consolidada por meio da ocultação de valores ilícitos e a posterior inclusão desse dinheiro em atividades aparentemente legais. A base da apuração que mira o controlador do Grupo Opportunity é o inquérito produzido pelo delegado Protógenes Queiroz, que indiciou Dantas por gestão fraudulenta e a ele atribuiu o papel de capo de organização criminosa.
Deu no blog do Noblat
Lula apoia entreguismo e exporta minério e construção de navios para a China.
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_Post=120165&a=112
Ouro de tolo na Vale, enviado por Carlos Tautz
Em novembro de 2003, o economista Carlos Lessa, então presidente doBNDES, realizou quase secretamente uma operação extremamente sensíveldo ponto de vista político. Sem avisar seu superiores hierárquicos,entre eles o presidente Lula, que soube da operação através dosjornais, Lessa determinou que o BNDES comprasse dos funcionários daVale, por R$ 1,5 bilhões, 8,5% das ações da Valepar, que controla aVale. Com a operação, que desagradou profundamente o Planalto e foidecisiva para sua queda meses depois, Lessa impediu que a tradingjaponesa Mitsui, que já possuía 18% da Valepar e também estava de olhonas ações, passasse a deter ela mesma o direito de veto nas decisõesda Valepar.
A preferência da Vale pela China é uma cuspida no prato ao qual voltae meia a ex-estatal recorre para conseguir créditos bilionários acusto de mãe para filho preferido. Em abril, por exemplo, o BNDES aprovou o maior financiamento de sua história (7,3 bilhões de reaisaté 2012) justamente para a Vale, que na oportunidade foi alçada àqualidade de cliente preferencial do Banco, onde seus projetos sãoapreciados com celeridade. Menos de um anos antes, em julho de 2007, aempresa já havia recebido do Banco outro empréstimo de porte: 773 milhões de reais, para aumentar a capacidade de transporte da Estradade Ferra Carajás, sua controlada.
- Essa bolada deve ser das boas. Ninguem defende o Brasil, imagina se isso fosse feito na Argentina ou na Bolívia se o povo iria aceitar, alguem tem que fazer alguma coisa pra acabar com essa patranha.
Postar um comentário